“Stone compra Linx” é a manchete que decreta o fim de uma “novela” que se estende desde o mês de agosto de 2020. Foi uma trama com três meses de reviravoltas, polêmicas e muito dinheiro envolvido.
A Linx, caso você não saiba, é uma empresa brasileira de softwares para varejo detentora da plataforma Linx Commerce. Ela funciona desde 1985 por iniciativa do hoje CEO Alberto Menache, e de Nércio Fernandes e Alon Dayan. Possui sede em São Paulo e filiais em várias cidades do mundo, ou seja, é uma multinacional.
A Stone, por sua vez, é uma fintech brasileira que iniciou suas operações em 2012. Desde então os fundadores, André Street e Eduardo Pontes, apostam na oferta de meios de pagamentos via serviços de adquirência multibandeiras.
A novela começou quando a TOTVS entrou na negociação de compra da Linx. A TOTVS é uma empresa também brasileira que atua no mercado de softwares ERP desde 1983. Ela foi fundada por Laércio Cosentino.
Confira em seguida como foi todo o processo de aquisição. Continue lendo!
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STONE COMPRA LINX POR R$ 6,7 BILHÕES
A compra da Linx pela Stone se deu no dia 17 de novembro logo depois da aprovação dos acionistas da Linx. Ao todo, foram 55,95% de votos a favor da aquisição, 20,01% de votos contra e só 3,79% de abstenções.
Além disso, os acionistas votaram a favor de a Stone, que hoje é listada no mercado de ações Nasdaq, não precisar entrar em um novo mercado, no caso a bolsa de valores oficial do Brasil, a B3, para a concretização do negócio.
Não foi fácil, contudo, para a Stone concretizar a compra. Em agosto, a fintech fez uma oferta de R$ 6,04 bilhões, mas a TOTVS entrou no caminho com uma contra oferta de R$ 33,81 em cada uma das 179 milhões de ações da Linx, o que corresponde ao montante de R$ 6,05 bilhões.
Daí, então, a Stone subiu o tom ao oferecer R$ 35,10 por ação, o que totaliza R$ 6,28 bilhões. Depois, mais recentemente, subiu para R$ 6,7 bilhões a sua proposta. Ou seja, R$ 700 milhões a mais do que sua proposta inicial.
Agora, para que a aquisição seja definitivamente lacrada, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica precisa chancelar o negócio. Esse processo de aprovação do CADE por levar três a seis meses para se concluir.
Com a compra, a Stone ganha 50 mil novos clientes no Brasil e no exterior. Os diretores da fintech já falam em aproximar as operações de varejo da Linx aos serviços financeiros. Ou seja, eles pretendem criar combinações tecnológicas para melhor atender lojistas como você.
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STONE COMPRA LINX: POLÊMICA
Uma das grandes polêmicas da compra da Linx pela Stone ocorreu em torno dos termos de não competição que vigorarão sobre os fundadores da Linx. A princípio, o contrato seria de três anos, mas depois passou a ser de cinco.
No primeiro contrato, Menache, Fernandes e Dayan receberiam juntos R$ 305 milhões. Todavia, na segunda versão, esse valor se reduziu em até 40%. Menache receberá, então, R$ 19 milhões por ano (total de R$ 95 milhões) mais R$ 5 milhões por um contrato de um ano de trabalho com a Stone. Fernandes e Dayan receberão R$ 15 milhões e R$ 3 milhões por ano respectivamente.
Aproveito, enfim, a ocasião deste post para mencionar que a agência e-Plus é parceria da Linx. Desde 2019 nós temos a certificação para criar e operar lojas Linx. Aliás, já temos até alguns clientes como a Inovathi e a Prescrita Medicamentos para quem já produzimos lojas virtuais com a plataforma Linx Commerce.
Assim que puder clique também em “10 motivos para criar loja virtual com Linx e-commerce”.