Realidade Virtual (RV) é um termo que abrange o uso integrado de hardwares (óculos, monitores, projetores, etc.) e softwares específicos para a criação de um ambiente fictício que, por sua vez, transmite as sensações de um ambiente factual.
O varejo imersivo é nada mais que o uso da RV para simular ambientes físicos para lojas virtuais, o que possibilita maior envolvimento do consumidor com a marca e com seus produtos.
Nesse contexto, são qualidades da RV no e-commerce:
– Ambientação de lojas e lugares em três dimensões (3D)
– Estímulo multissensorial (visão, audição, tato)
– Imersão do cliente no ambiente (que simula características físicas) da loja
– Interação com os produtos, móveis e outros objetos que parecem reais
– Manipulação de itens via movimentos de olhos, mãos, dedos, etc.
Algumas dessas características já marcam presença no mercado. O gigante e-commerce norte-americano eBay, em parceria com a Myer, mantém um aplicativo de RV de uma loja virtual com mais de 8 mil produtos. Para navegar nesse sistema, o consumidor precisa de um smartphone e óculos de RV compatíveis.
Outra iniciativa no setor parte do grupo Alibaba, que lançou o GnomeMagic Lab, onde desenvolve novas tecnologias que visam integrar a RV à experiência de compra do consumidor.
A aceitação da RV entre o público parece boa. Uma pesquisa em uma base de mil pessoas realizada pela Advanced Imaging Society, sete em cada dez interrogados se mostraram muito empolgados com a RV, o que demonstra que a ferramenta tem potencial.
Contudo, o uso da RV no comércio eletrônico ainda está engatinhando ou dando os primeiros passos. Apesar disso, como vimos no decorrer desse artigo, já é uma realidade. A tendência, agora, é o desenvolvimento da tecnologia e, consequentemente, seu uso cada vez maior no e-commerce.