E-commerce ou marketplace? Loja online ou Mercado Livre? Marketplace ou loja virtual? Essas são algumas dúvidas de quem, assim como você, está preparando o caminho para a entrada no comércio eletrônico.
Há uma certa confusão acerca dos conceitos de “e-commerce”, “loja virtual” e “marketplace”, todavia, logo em seguida você descobrirá que não é nenhum bicho de sete cabeças. Vem comigo que eu explico!
Acesse e leia também o post “Ideias para loja virtual”. Conheça, dessa maneira, 10 áreas do comércio eletrônico para você iniciar.
E-COMMERCE OU MARKETPLACE?
Quando alguém levanta a questão “E-commerce ou Marketplace?” há aí algo de errado. É que os conceitos “e-commerce” e “marketplace” não se equivalem. Logo, antes de saber o que é melhor, é necessário conhecer os conceitos, confira:
E-commerce:
Abreviação de eletronic commerce (comércio eletrônico), o e-commerce engloba praticamente todo tipo de negócio realizado via dispositivos eletrônicos.
Incluem-se aqui dispositivos como os telefones, tablets, totens digitais e computadores (com ou sem conexão à internet).
Neste contexto, fazem parte do e-commerce as lojas virtuais, os marketplaces online, os sites corporativos, as fanpages empresariais, etc., onde se vendem mercadorias.
Ademais, há vários tipos de e-commerce, sendo o B2B (comércio de empresa para empresa) e o B2C (comércio de empresa para o consumidor final) os mais comuns.
Loja online:
Loja online, loja virtual ou site e-commerce é uma interface de vendas na internet desenvolvida e gerenciada por meio de um sistema chamado plataforma e-commerce.
Desse modo, com uma loja virtual, você pode vender produtos e serviços via desktops, notebooks, mobile, totens, etc.
Marketplace:
Do inglês, marketplace significa “mercado local”. Trata-se de um tipo de lugar onde múltiplos vendedores (sellers) se reúnem para comercializar produtos e serviços.
Na internet, um marketplace pode integrar milhares de vendedores avulsos e também um variado número de lojas virtuais, tudo no mesmo site, como se fosse um grande shopping online.
Concluindo, como se pode observar, o e-commerce é o mercado geral dentro do qual existem lojas virtuais e marketplaces, entre outros negócios.
Enfim, agora que você já conhece os conceitos básicos, poderá escolher como dar o seu pontapé inicial no e-commerce. Este, por sinal, é o assunto do próximo tópico. Confira!
Acesse e leia também o nosso artigo sobre o “Grupo Iguatemi”. Assim, fique por dentro do lançamento do marketplace online desta que é uma das maiores empresas de shoppings centers do Brasil.
MARKETPLACE OU LOJA VIRTUAL?
Muito bem, se a sua dúvida é “marketplace ou loja virtual”, aí sim temos uma dúvida válida, isto é, entre conceitos equivalentes.
Levando em consideração que estes dois formatos fazem parte do e-commerce, você poderá seguir pelos seguintes caminhos:
Montar uma loja virtual:
Para montar uma loja virtual é necessário dominar o funcionamento de uma plataforma e-commerce como a VTEX ou Linx, por exemplo. Caso não tenha esse conhecimento, então o jeito é contratar uma agência e-commerce como a e-Plus para fazer o serviço.
Em geral, uma loja online top fica pronta em 60 a até 120 dias (dependendo da plataforma e da complexidade do projeto).
Importante mencionar, uma loja virtual é o instrumento mais avançado de e-commerce na atualidade. Ela conta com mix de produtos, sistema de buscas de produtos, carrinho de compras virtual e sistemas de pagamento automatizados, entre outros recursos.
Uma das vantagens de ter uma loja virtual é que você pode estabelecer as suas próprias regras de vendas (desde que estejam dentro da Lei do E-commerce e da Lei de Proteção de Dados, é claro). Isso, de fato, é algo que não ocorre quando você é vendedor(a) em um marketplace.
Montar um marketplace:
Algumas plataformas de e-commerce possibilitam que você crie um marketplace. Dessa forma é possível reunir vários vendedores e lojas virtuais de variadas marcas e cobrar comissão de cada um deles.
Este, todavia, é um tipo de projeto que requer um grande investimento inicial. Além disso, é preciso ter disposição para lidar com múltiplas empresas e perfis de vendedores e para se manter competitivo em relação a outros marketplaces ao longo do tempo.
Vender em um marketplace:
Esta é outra opção no e-commerce. Tornar-se um(a) vendedor(a) dentro do marketplace de terceiros.
Mas aí é aquela coisa, você terá que se submeter às regras do marketplace. Se o marketplace estipular, por exemplo, que os consumidores terão 30 dias para avaliar e/ou devolver produtos, você terá que acatar.
Seja como for, é possível tornar-se seller em apenas um ou em vários marketplaces.
Integrar sua loja virtual a um ou vários marketplaces:
Depois de desenvolver e lançar uma loja virtual, você poderá integrá-la a um ou a vários marketplaces.
Isso pode ser feito por meio de um hub de integração, que é um sistema que pode incluir a sua loja virtual em 10, 20, 30 ou até mais plataformas de marketplaces.
Um hub pode integrar estoques, criar estratégias de preços, melhorar o atendimento ao consumidor, aplicar estratégias de frete e muito mais.
Entretanto, para ter todas essas vantagens, primeiro é preciso ter uma loja virtual.
Acesse e leia também o post “Como montar um e-commerce partindo do zero”. Desse modo, tenha acesso a 10 passos para atuar no comércio eletrônico por meio de uma loja virtual.
LOJA ONLINE OU MERCADO LIVRE?
Ainda sobre a questão “Marketplace ou loja virtual”, muitos(as) empreendedores(as) têm dúvidas se devem começar com loja virtual ou Mercado Livre.
Pois bem, o Mercado Livre é um marketplace no qual você pode se cadastrar como seller e começar a vender seus produtos. Os(as) iniciantes não terão muitas dificuldades em criar uma página de vendas nessa plataforma.
Para fazer vendas no Mercado Livre, o(a) seller deve anunciar os produtos. Existem anúncios gratuitos e pagos. Logicamente, quem paga aparece mais. Então, se a ideia é entrar nessa para valer, a melhor coisa a se fazer é investir em anúncios pagos.
Mas sendo o Mercado Livre um marketplace, você deve se submeter às regras do mesmo. Isso inclui as regras sobre devoluções. Portanto, antes de se cadastrar, vá até o rodapé da página do Marcado Livre, acesse os Termos e Condições e as Políticas de Privacidade e dê uma lida.
Já a alternativa da loja virtual demanda mais trabalho na hora do desenvolvimento, mas te dá mais autonomia para vender e criar uma marca e-commerce memorável. Além do mais, ela pode ser inclusa em vários marketplaces.
Nesse cenário, se tivesse que escolher, eu começaria com uma loja virtual. Só depois disso é que partiria para os marketplaces.
Acesse e leia também o post “Etapas para desenvolvimento de uma loja virtual”. Do acordo comercial com uma agência e-commerce ao lançamento na internet, saiba como criar a sua loja online!
