Marketing Digital para e-commerce: o que é first, second e third-party data?

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Saiba como as informações sobre os consumidores são obtidas e conheça um pouco sobre a discussão ética em torno dessa questão

O Marketing Digital para e-commerce é mais eficaz com o uso do first, second e third-party data.

O Marketing Digital para e-commerce é mais eficaz com o uso do first, second e third-party data.

No Marketing Digital para e-commerce atual, conhecer o comportamento dos consumidores possibilita criar anúncios que geram mais vendas com menos custos. Esse conhecimento, por sua vez, pode ser obtido a partir de diversas fontes, as quais têm sido chamadas de first, second e third-party data.

Confira, a seguir, as principais características dessas fontes:

• First-party data:

Estatísticas e dados de consumidores gerados por meio da interação deles com a loja virtual, blog e-commerce ou site corporativo, por exemplo, de negócios online como o seu. Isto é, são informações geradas a partir do contato direto dos consumidores com as mídias que fazem parte do seu negócio.

• Second-party data:

Estatísticas e dados de consumidores gerados a partir da interação deles com as mídias de outras empresas (concorrentes ou não da sua). Essas informações podem ser compradas ou obtidas a partir de trocas com tais empresas.

• Third-party data:

Estatísticas e dados de consumidores obtidos de outras empresas que, por suas vezes, não foram as coletoras originais. Essas informações também podem ser compradas.

Como visto, informações first-party data podem ser adquiridas em uma relação direta com os consumidores.

Entretanto, as second-party data e as third-party data devem ser compradas ou obtidas a partir de trocas com outras empresas. Isso, por sua vez, tem sido o estopim de uma discussão ética na grande imprensa.

A discussão ética do first, second e third-party data: quais dados podem ser legalmente usados e comercializados para fins de Marketing Digital para e-commerce?

Ao digitar “empresas vendem dados pessoais” no Google, você descobrirá uma porção de notícias que incriminam as práticas de vendas e uso inadequado de informações sigilosas de consumidores.

Não é por menos, pois ninguém gostaria de ter dados pessoais usados ou comercializados sem consentimento. Curiosamente, o Facebook e até o SPC estão envolvidos em escândalos do tipo.

Além disso, a Constituição brasileira dispõe no item X do Artigo 5º que:

• “São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”.

Sendo assim, segundo a Constituição, comercializar dados de consumidores é ilegal.

Logo, trabalhar com o first, second e third-party data só é possível se os coletores de dados pedirem permissão para usar e/ou vender as informações, “a empresa só está a salvo caso haja uma cláusula no contrato que autorize a divulgação das informações pessoais que estão ali”, escreve o jornalista Daniel Silva na matéria “Empresas vendem dados do consumidor na internet” veiculada no portal Estadão, “além disso, é preciso especificar no documento quais são as intenções com aqueles dados. Só diante do aval do consumidor é que o comerciante pode montar uma lista legal e repassá-la adiante”, completa.

Vantagens do first, second e third-party data no Marketing Digital para e-commerce

Dados e estatísticas sobre os consumidores possibilitam saber em qual fase de compra eles estão, dentre outras informações.

Com isso, é possível gerar publicidade mais adequada, ou seja, criar anúncios que se encaixam melhor às expectativas dos consumidores.

Esse tipo de publicidade certamente gera mais conversões de vendas com menos investimentos.

Dessa forma, quem tem mais informações sobre os consumidores consegue realizar um Marketing Digital para e-commerce mais eficaz.