Circulou via meios de comunicação diversos no mês de agosto, com repercussão neste mês de setembro de 2017, a notícia de que grandes varejistas estão tentando mudar da data da Black Friday de novembro para outubro ou outro mês a fim de evitar a concorrência com o Natal.
De acordo com essas notícias, 45 empresários do ramo se reuniram por três vezes nos três últimos meses, com o apoio da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), da Associação Brasileira de Franchising (ABF) e da Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce), para discutir o assunto.
O portal Valor Econômico chegou a citar o Grupo Pão de Açúcar, O Boticário e a Renner como favoráveis à mudança e a incluir como apoiador das discussões o Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), cujos membros negaram a intenção de mudar a data.
Segundo os rumores provenientes das notícias em geral, a mudança da data visa:
• Evitar os impactos negativos nas margens de lucro que algumas companhias estariam tendo com o atual modelo;
• Evitar que as compras de Natal e Ano Novo sejam antecipadas para a semana da Black Friday como vem ocorrendo (segundo alguns interlocutores);
• Impedir os consumidores de saírem à caça às promoções no final do ano que, por sua vez, estariam rebaixando os lucros das empresas;
• Evitar o esvaziamento e enfraquecimento do Natal, que é tradicionalmente uma das maiores datas comerciais do Brasil.
Na última semana, o movimento favorável à mudança ganhou uma grande pedra no sapato. É que a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio SP) se posicionou à favor da manutenção da data da Black Friday para o fim de novembro, pois esta já está consolidada no mercado nacional.
Enfim, resta perguntar: e você, caro leitor, administrador de e-commerce? Qual a sua opinião sobre esse assunto?
