Desde o dia 19 de junho de 2017, o e-Sedex – serviço de encomenda expressa dos Correios para produtos comprados online (que funcionou por 17 anos) – foi descontinuado, o que tem causado preocupação aos pequenos e médios administradores de lojas virtuais que temem o aumento dos custos de envio.
A matéria “Fim do e-Sedex pode elevar preço do frete e afetar vendas de pequenas lojas virtuais” publicada no G1, um portal de notícias mantido pela Central Globo de Jornalismo, expôs casos em que os preços de envio subiram até 40%.
Os Correios, no entanto, publicaram um vídeo (vide a seguir) no qual afirmam que 32% dos envios que antes eram feitos via e-Sedex e que agora são feitos via PAC ou SEDEX tiveram uma redução de 8% em seus custos para os donos de sites e-commerces.
Alguns usuários do PAC e SEDEX, no entanto, reclamam que estes serviços não possuem a mesma agilidade do e-Sedex. Olhando por esse ângulo, em um país onde as entregas podem demorar até 46 dias, a rapidez no envio é essencial para adquirir e fidelizar clientes.
Contudo, apesar da morosidade dos serviços disponíveis para a entrega de produtos adquiridos em lojas virtuais, os Correios informam que estes possuem abrangência nas 5.570 cidades brasileiras enquanto que o e-Sedex funcionava em apenas 250. Além do mais, foi lançado um novo serviço sobre o qual você poderá saber mais no artigo “Correios lançam logística integrada para lojas virtuais”.
O administrador de loja virtual, contudo, sempre poderá contar com outras opções. No artigo “Qual o melhor serviço de entrega e-commerce?”, por exemplo, eu apresento algumas, dentre as quais a empresa Mandaê, cujos diretores dizem que já conseguiram negociar fretes até 40% mais baratos do que os dos Correios.
Nesse contexto, é fundamental que você gestor de loja virtual desenvolva um Plano de Logística capaz de englobar vários tipos de frete e equilibrar os custos das entregas sem prejudicar os clientes e nem os lucros da sua empresa.