Junção das palavras inglesas “market” (mercado) e “place” (lugar), o termo Marketplace foi cunhado primeiramente para denominar um local físico compartilhado por diferentes tipos de comerciantes.
Esse compartilhamento, por sua vez, tem como finalidade atrair mais consumidores para o mesmo lugar, o que fortalece o comércio, já que uma pessoa que sai de casa para comprar um tênis pode passar na barraca ao lado e comprar também um par de meias. Assim, todos saem ganhando.
No contexto dessa relação ganha-ganha surgiu recentemente o e-Marketplace. O salto do termo Marketplace para e-Marketplace aconteceu devido ao êxodo digital das lojas físicas para as lojas virtuais.
No e-Marketplace, as lojas virtuais e/ou vendedores avulsos se reúnem em um portal robusto (Mercado Livre ou Amazon, por exemplo) dotado de credibilidade perante o público e ali comercializam seus produtos e serviços.
É no contexto do e-Marketplace que a empresa de soluções para varejistas, Sieve, realizou uma pesquisa (citada por Investimentos e Notícias) com mais de 305 mil endereços eletrônicos de sites brasileiros, em que constatou que:
– 19% das ofertas do e-commerce brasileiro são feitas no e-Marketplace
– A área “Instrumentos musicais” lidera o ranking com 56% de suas ofertas
– O ramo de “Produtos automotivos” propõe 44% de suas ofertas
– O setor de “Eletrônicos” vem em terceiro com 39% de suas ofertas
Acho importante frisar que você, como diretor de e-commerce, pode manter a sua loja virtual (como vem fazendo ou pretende fazer) simultaneamente às ofertas de produtos que realizar em um ou mais e-Marketplaces.
No artigo “Como integrar e-commerce ao Marketplace via Vtex” eu exponho mais vantagens dessa estratégia, tal como a possibilidade de gerenciar as vendas da loja virtual e do e-Marketplace em um único painel.