Como montar uma loja virtual de lingerie?

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Confira algumas das lições de dois cases de sucesso no ramo

Como montar uma loja virtual de lingerie: aprenda com os cases de sucesso no ramo. Foto: Jackmac34 / Pixabay

Como montar uma loja virtual de lingerie: aprenda com os cases de sucesso do ramo. Foto: Jackmac34 / Pixabay

Está com dúvidas sobre como montar uma loja virtual de lingerie? Leia então este artigo porque acho que ele poderá lhe ajudar. Ele possui só três partes. Na primeira eu mostro o case da loja virtual Biellíssima, na segunda o do LingerieBR e na terceira elenco as lições que esses projetos trazem para empreendedores(as) como você. Confira!

Como montar uma loja virtual de lingerie: case da Biellíssima

Com uma graduação em Jornalismo, Priscila Biella atuou no setor de Comunicação por mais de dez anos antes de, em 2014, começar a pensar em como montar uma loja virtual de lingerie.

Logo, a empreendedora investiria R$ 15 mil para criar o site e-commerce Biellíssima. Nessa loja, o comércio de lingeries ocorre de um jeito diferenciado. Ela envia as peças para as clientes experimentarem antes destas efetivarem uma compra.

Na capital paulista, a própria Priscila ou uma das vendedoras pode levar as peças até o local da cliente e fazer uma apresentação gratuitamente. Já em lugares mais distantes, as roupas são enviadas via frete com custos arcados pelas clientes.

Como montar uma loja virtual de lingerie: case da Biellíssima

Como montar uma loja virtual de lingerie: case da Biellíssima

Por questões de higiene, Priscila conta que não envia as calcinhas para a experimentação, mas somente os sutiãs. Dessa forma, as clientes podem observar o caimento, as variações, os ajustes nos ombros e costas, além do material.

Além disso, a empreendedora possui um sistema de atendimento personalizado via WhatsApp. Dessa maneira, uma vendedora pode apresentar as lingeries via vídeo para as consumidoras.

De acordo com matéria publicada no UOL Economia, o comércio eletrônico da Biellíssima estava faturando uma média de R$ 25 mil ao mês em 2016. A loja também vende bolsas, joias e acessórios.

Como montar uma loja virtual de lingerie: case da LingerieBR

Em 2011 ocorreu na Região Serrana do Rio de Janeiro o que os jornais consideraram a maior tragédia climática da história do Brasil. Chuvas torrenciais provocaram desabamentos e vítimas em várias cidades, uma delas a Nova Friburgo, a “Capital da Lingerie”.

Por conta deste episódio, Nova Friburgo ficou devastada. O turismo local caiu e muitos fabricantes e comerciantes de lingeries locais faliram, pois não tinham mais para quem vender. Mas isso foi só até surgir o marketplace LingerieBR.

O referido site e-commerce foi desenvolvido pelos analistas de sistemas André Tafuri e Anderson Silveira e lançado em 2014. O objetivo da dupla era comercializar no atacado para todo o Brasil as peças de moda íntima produzidas em Nova Friburgo.

Como montar uma loja virtual de lingerie: case da LingerieBR

Como montar uma loja virtual de lingerie: case da LingerieBR

Os analistas e sua equipe fotografam as roupas, cadastram elas na loja, realizaram todo o trabalho de Marketing e entregam as encomendas para os compradores. Os fabricantes só precisam levar as peças de roupas para o centro de distribuição.

No modelo de negócios desenvolvido por Tafuri e Silveira, os sócios ficam com 35% de cada venda, revela matéria publicada no portal Terra. Além disso, eles também ganham uma mensalidade fixa de cada fabricante cadastrado no projeto.

Em 2015, a dupla de empreendedores revelava o desejo de contar com ao menos 10 produtores de moda íntima. Com isso, segundo os cálculos deles mesmos, gerariam um montante de R$ 500 mil por mês em vendas.

Como montar uma loja virtual de lingerie: lições da Biellíssima e LingerieBR

Eis algumas lições que podemos obter a partir dos cases de Biellíssima e LingerieBR:

Como montar uma loja virtual de lingerie: lições dos cases de Biellissima e LingerieBR

Como montar uma loja virtual de lingerie: lições dos cases de Biellissima e LingerieBR

• Enviar determinadas peças de roupas para experimentação pode facilitar as vendas. Depois de pegar a roupa na mão, a chance da cliente devolvê-la é menor;

• No varejo, as roupas são vendidas direto ao consumidor. Todavia, no atacado (como faz a LingerieBR), elas são comercializadas para outras empresas, o que não requer experimentação. Então, desse modo, é mais fácil vender;

• É preciso investir tempo no planejamento e também um pouco de dinheiro para começar. No case da Biellíssima, por exemplo, vimos que Priscila investiu R$ 15 mil em uma loja virtual;

• O atendimento personalizado via WhatsApp permite que as vendedoras de lingeries da Biellíssima tirem as dúvidas das clientes. Mais do que isso, a conversa via vídeo cria um vínculo maior e auxilia na fidelização;

• É preciso ter uma certa sensibilidade para transformar um problema em uma oportunidade em que todos possam ganhar. É o que os empreendedores fazem. Isso pode ser claramente visualizado na origem do LingerieBR;

• A loja virtual não funciona sozinha. É preciso trabalhar arduamente nela todos os dias. Otimizá-la. É preciso produzir fotos dos produtos, realizar cadastros, criar conteúdo, fazer o Marketing. Prepare-se para isso!

Para finalizar, gostaria de abordar rapidamente dois métodos de empreendedorismo de e-commerces. Um deles é o do Plano de Negócios, que visa o planejamento prévio antes do lançamento da loja virtual. O outro é o método da startup e-commerce, onde o planejamento e o desenvolvimento da loja virtual ocorrem simultaneamente. Estude essas duas propostas e tente aplicar aquela com que você se sentir melhor.