Como fazer minha loja virtual aparecer no Google é uma das questões centrais de quem acabou de realizar uma implantação de e-commerce. Isso porque as páginas web posicionadas na primeira página deste buscador recebem 57% dos cliques, segundo pesquisa feita pela consultoria Internet Marketing Ninjas, 2017.
Além disso, de acordo com o estudo “E-commerce Radar: 1º semestre 2017”, mais da metade das compras online ocorrem após buscas no Google. Ou seja, essa compras acontecem após cliques em links patrocinados ou em resultados orgânicos.
Como fazer minha loja virtual aparecer no Google: links patrocinados
Uma das formas dos consumidores chegarem à sua loja virtual via pesquisas no Google é por meio dos links patrocinados para e-commerce. Nesta modalidade, você cria campanhas de anúncios, os quais aparecem no topo e/ou no rodapé dos resultados de buscas.
Essas campanhas podem ser criadas e gerenciadas a partir do Google Adwords. Esse programa online possui uma ferramenta chamada Keyword Planner com a qual é possível descobrir quais palavras os consumidores usam para buscar os produtos que você vende.
Dessa forma, basta incluir as palavras-chave mais buscadas nos seus anúncios para que a sua loja virtual seja encontrada no Google. Uma vez publicados, os anúncios passam a gerar visitas imediatamente.
Certamente, essa é a forma mais rápida de fazer sua loja aparecer no buscador. Por fim, você pode criar as suas campanhas ou contratar uma agência e-commerce para tal. Fica a seu critério.
Como fazer minha loja virtual aparecer no Google: resultados orgânicos
A dúvida “Como fazer minha loja virtual aparecer no Google?” também pode ser respondida por meio da criação de uma estratégia de SEO para e-commerce. Dessa forma, suas páginas de produtos aparecerão nos resultados orgânicos do buscador. Levará um pouco mais de tempo do que no caso dos links patrocinados, mas funciona. Em geral, os primeiros resultados de uma estratégia SEO começam a aparecer em um prazo de 6 meses a 1 ano.
Uma estratégia SEO envolve a inclusão das palavras-chaves mais buscadas:
• No conteúdo das páginas de produtos;
• Nos títulos e subtítulos das páginas de produtos;
• Nas URLs das páginas de produtos;
• Nas meta tags das páginas de produtos;
• Nas alt tags (imagens) das páginas de produtos;
• Nas meta descriptions das páginas de produtos.
Tão importante quanto as palavras-chave são os links de terceiros que são apontados para as suas páginas. Os robôs indexadores do Google vão rastrear as palavras e os links e, dessa maneira, aquelas páginas que parecerem mais relevantes nesse contexto aos olhos do Google serão expostas aos internautas mais vezes.
Vale lembrar que além das suas páginas de produtos, você também poderá emplacar os seus blog posts no Google dessa forma. Assim, os internautas encontrarão o seu blog e-commerce no Google. Logo depois, você poderá encaminhá-los para as suas páginas de produtos.
Observemos, por exemplo, a estratégia de três blogs e-commerce famosos:
• Blog Sonar, do Submarino:
Os editores do Blog Sonar criam blogs posts encontráveis no Google e, no final de cada post, eles apresentam um banner com a inscrição “Tudo a ver com”. Ao clicar nesse banner, os internautas são encaminhados para uma página de produto dentro da loja virtual Submarino.
• Blog Tudo Extra, do Extra:
Os editores do Blog Tudo Extra, por suas vezes, criam os blog posts e embutem em palavras-chave específicas no meio deles um link para uma página de produto correlata dentro da loja virtual do Extra, onde os internautas poderão comprar o produto desejado.
• Blog da Lu, do Magazine Luiza:
Enfim, os editores do Blog da Lu não incluem links para nenhuma página de produto. Eles apostam que apenas o conteúdo publicado no blog é suficiente para influenciar os internautas a buscarem as páginas de produtos da loja virtual do Magazine Luiza.
Resumindo, os visitantes lhe encontrarão no Google e chegarão à sua loja virtual por meio das suas campanhas de links patrocinados e de SEO. Quando eles chegarem lá, entretanto, eles deverão encontrar um ambiente propício para as compras. É aí que, então, a credibilidade, a usabilidade e a segurança se tornam fundamentais.