Todos os meses, aos menos 10 mil brasileiros vão até a página de buscas do Google e digitam o termo “O que vender na internet?”. São pessoas que, como você, estão pensando em montar uma loja virtual, mas possuem dúvidas sobre em qual segmento investir.
Conforme nos comprovam as pesquisas WebShoppers dos anos de 2014, 2015 e 2016, os segmentos de maior sucesso do comércio eletrônico nacional têm sido os seguintes, nessa ordem:
1. Eletrodomésticos
2. Telefonia/Celulares
3. Eletrônicos
4. Informática
5. Casa/Decoração
Com relação ao número de pedidos, a última edição da pesquisa WebShoppers publicada em 2017 mostra uma pequena alteração na sequência, confira:
1. Moda e Acessórios (13,6% dos pedidos do mercado e-commerce)
2. Eletrodomésticos (13,1%)
3. Livros/Assinaturas/Apostilas (12,2%)
4. Saúde/Cosméticos/Perfumaria (11,2%)
5. Telefonia e Celulares (10,3%)
Como você pode observar, o destaque neste início de 2017 vai para o setor de Moda e Acessórios, que despontou como líder em vendas no e-commerce brasileiro. Contudo, no que diz respeito ao faturamento, os segmentos de maior sucesso continuam sendo os mesmos de 2014, 2015 e 2016, respectivamente nesta ordem: eletrodomésticos, telefonia, eletrônicos, informática e Decoração.
De acordo com as referidas pesquisas, as categorias mencionadas anteriormente são as que mais têm tido êxito nos últimos tempos (e certamente continuarão a ter) tanto em número de pedidos quanto em faturamento no e-commerce.
No entanto, elas não são as únicas opções de produtos para se vender via internet e fazer sucesso. A rede mundial de computadores é campo fértil para experiências inusitadas. Nesse contexto, vale lembrar casos internacionais como os do Harli Jordean e do Moziah Bridges, dois garotos que ficaram ricos comercializando respectivamente bolinhas de gude e gravatas nas lojas virtuais Marble King e Mo’s Bow’s.
Além desses casos, em 2015, o Sebrae divulgou uma lista dos negócios que mais têm crescido no Brasil nos últimos anos. Nela há desde serviços como os de “reparos de motocicletas”, “obras de alvenaria” e “encadernação” a até produtos como “bijuterias” e “artigos de cama, mesa e banho”, que são alternativas cujas vendas podem emplacar na web.
Por fim, ao invés de se prender às listas de melhores produtos, você pode apostar em inovações. Em sites como o da Associação Nacional de Inventores é possível visualizar alguns inventos e fechar parcerias para, quem sabe, fabricá-los e comercializá-los em um site e-commerce. Em todos os casos, porém, o planejamento e uma boa plataforma e-commerce escalável são imprescindíveis.
