58% dos consumidores de 18 anos já caíram no golpe de lojas virtuais falsas

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Saiba como funcionam os golpes e como se prevenir

Mulher segurando um celular com expressão de desespero, cobrindo a boca com a mão. A imagem representa a frustração dos consumidores que já caíram no golpe de lojas virtuais falsas.
O aumento do e-commerce traz muitos benefícios, mas também possíveis golpes e fraudes. Foto meramente ilustrativa: @peopleimages-yuriarcurs via Canva.com

As compras online cresceram exponencialmente nos últimos anos, trazendo não apenas comodidade como também variedade para os consumidores. No entanto, junto com esse crescimento, aumentaram também os riscos de fraudes. De acordo com um estudo recente da Silverguard, 58% dos consumidores com menos de 18 anos já caíram no golpe de lojas virtuais falsas. Esse dado, além de alarmante, reforça a necessidade de mais conscientização e segurança nas compras online, tanto para consumidores quanto para lojistas de e-commerce.

COMO FUNCIONAM OS GOLPES DE LOJAS VIRTUAIS FALSAS?

As fraudes em lojas virtuais acontecem de diversas formas, mas, de maneira geral, os criminosos criam páginas falsas que simulam e-commerces legítimos. Essas lojas falsas costumam:

  • Oferecer descontos extremamente atrativos, mas muitas vezes bem abaixo do mercado, para chamar atenção e atrair vítimas;
  • Utilizar imagens e descrições copiadas de lojas confiáveis;
  • Exigir pagamento antecipado, principalmente via Pix ou boleto bancário, o que dificulta possíveis reembolsos;
  • Não entregar o produto ou enviar itens diferentes e de baixa qualidade;
  • Desaparecer rapidamente, apagando todas as evidências.

Com a popularização do Pix e a crescente digitalização do comércio, esses golpes tornaram-se ainda mais sofisticados. Além disso, muitos consumidores, especialmente os mais jovens, ainda não possuem experiência suficiente para identificar fraudes e, por isso, acabam sendo alvos fáceis.

QUEM SÃO AS PRINCIPAIS VÍTIMAS?

Os dados do mesmo estudo da Silverguard indicam que os consumidores mais jovens são os que mais caem em golpes de lojas falsas. Veja os números detalhados abaixo:

  • Menos de 18 anos: 58% já foram vítimas;
  • 18 a 29 anos: 52% já foram enganados;
  • 30 a 39 anos: 42% já sofreram fraudes;
  • 40 a 49 anos: 41% já caíram nesse tipo de golpe;
  • 50 a 59 anos: 35% foram vítimas;
  • Mais de 60 anos: 18% foram lesados por falsas lojas virtuais.

Esse cenário deixa evidente que os consumidores mais novos, mesmo tendo crescido no ambiente digital, acabam sendo os mais afetados por golpes online. Isso ocorre porque a falta de experiência, aliada à confiança excessiva na internet, torna esses usuários alvos fáceis para criminosos.

O IMPACTO DAS LOJAS VIRTUAIS FALSAS PARA O E-COMMERCE

As fraudes não afetam apenas os consumidores, mas também os lojistas sérios. Muitas lojas virtuais legítimas sofrem com a desconfiança gerada por esses golpes. Afinal, quando um consumidor cai em um golpe de loja falsa, ele pode ficar receoso de comprar online novamente, o que afeta diretamente as vendas do setor.

Além disso, lojistas honestos podem ser confundidos com empresas fraudulentas, especialmente se utilizarem marketplaces ou canais de venda semelhantes aos dos criminosos. Por isso, é fundamental adotar práticas que aumentem a credibilidade do e-commerce, tais como:

  • Ter um site seguro e profissional, preferencialmente com domínio próprio e certificado SSL (“https”);
  • Disponibilizar informações claras e verificáveis sobre a empresa, como CNPJ e endereço;
  • Oferecer meios de pagamento seguros, incluindo cartões de crédito e gateways confiáveis;
  • Construir uma boa reputação no Reclame Aqui e em redes sociais;
  • Criar páginas de produto detalhadas, com fotos e descrições originais.

COMO OS CONSUMIDORES PODEM SE PROTEGER?

Para evitar cair em golpes de lojas virtuais falsas, os consumidores devem adotar algumas práticas essenciais:

  • Verificar sempre a URL da loja: golpistas costumam criar endereços muito parecidos com os de lojas reais. Portanto, sempre confira o domínio antes de finalizar uma compra.
  • Desconfiar de ofertas boas demais para ser verdade: se um produto estiver com um desconto muito maior que o praticado pelo mercado, isso é um forte indício de golpe.
  • Pesquisar a reputação da loja: verifique avaliações no Reclame Aqui e redes sociais antes de comprar.
  • Evitar pagamentos via Pix ou boleto antecipado: se possível, dê preferência a meios de pagamento que ofereçam proteção ao consumidor, como cartões de crédito.
  • Checar se a empresa é confiável: veja se há CNPJ, telefone para contato e endereço físico disponíveis no site.
  • Examinar as redes sociais da loja: lojas confiáveis geralmente têm interações reais com clientes e seguidores.
  • Observar o tempo de existência da loja: sites novos demais podem ser indícios de golpe.

O PAPEL DA TECNOLOGIA NA SEGURANÇA DO E-COMMERCE

Felizmente, algumas tecnologias tem um papel essencial na segurança no comércio eletrônico. Atualmente, ferramentas de inteligência artificial e machine learning já são usadas para detectar padrões suspeitos e bloquear transações fraudulentas. Além disso, soluções como tokenização de pagamentos e autenticação em duas etapas contribuem significativamente para reduzir os riscos tanto para consumidores quanto para lojistas.

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Empresas especializadas em segurança digital, oferecem não apenas o monitoramento de atividades suspeitas, mas também soluções antifraude para lojistas. Dessa maneira, é possível criar um ambiente de compra mais confiável e seguro.

CONCLUSÃO

O crescimento do e-commerce trouxe muitas oportunidades para consumidores e lojistas, mas também desafios relacionados à segurança. Com 58% dos jovens de até 18 anos já tendo caído em golpes de lojas virtuais falsas, fica evidente a necessidade de maior conscientização sobre fraudes online.

Lojistas devem investir na transparência e segurança de seus sites para transmitir credibilidade, enquanto consumidores precisam adotar práticas de precaução antes de finalizar compras.

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