F-commerce é a abreviatura para “Facebook Commerce” que, por sua vez, nada mais é do que o comércio de produtos por meio de uma loja virtual instalada diretamente em uma fanpage da referida rede social.
As lojas virtuais no Facebook podem ser desenvolvidas inteiramente por um programador ou instaladas por meio de aplicativos como os da Nuvem Shop, Facíleme e LikeStore, entre outros.
Febre entre os anos 2011 a 2013, a temática da criação de lojas dentro do ambiente do Facebook praticamente desapareceu dos portais de informação do setor nos anos seguintes. Muitas empresas que embarcaram nesse negócio saíram em seguida.
Apesar da queda nas informações sobre o ramo e da saída de algumas empresas, há milhares de lojas virtuais (a maioria de pequeno para médio porte) que ainda funcionam nesse sistema. A banda Ratos de Porão, por exemplo, tem uma loja no Facebook.
Eis algumas vantagens do F-commerce:
– Os usuários já são familiarizados com a rede social
– O ambiente facilita o compartilhamento das páginas de vendas de produtos
– O sistema conta com ferramentas como o Messenger, que facilita a comunicação entre o consumidor e o lojista
– Agora, observe algumas desvantagens do F-commerce:
– Sensação de falta de segurança para inserir dados de cartão de crédito na hora do pagamento
– A base de fãs é do Facebook e não sua (você tem que pagar para atingir o vasto público, tal como já abordei no artigo “As agências, as plataformas de e-commerce e a síndrome do pato”)
– O Facebook é uma área que as pessoas usam para encontrar amigos e não para fazer compras
Em geral, o F-commerce é uma ótima oportunidade para quem só quer ter uma loja virtual, mas não pensa em crescimento. Quem pensa em crescer no setor, no entanto, o recomendável é fazer uma implantação de e-commerce profissional.
