A Pesquisa Anual do Comércio (PAC) publicada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em agosto revela que, entre os anos de 2007 e 2014, o comércio eletrônico nacional aumentou mais de 290%, contudo, ainda há muito o que crescer.
Os dados mais impressionantes da PAC são os que mostram a participação das vendas físicas e online no varejo em geral, confira:
• Apesar do crescimento, as lojas virtuais abocanham apenas 2,2% da pizza quando o assunto é participação no mercado (vide gráfico);
• As lojas físicas, por sua vez, possuem participação de 95,9%;
• Televendas e outros tipos de vendas do varejo ficam com 1% cada.
No período de 2007 a 2014, após toda essa corrida dos empreendedores para integrar lojas físicas com lojas virtuais ou tão somente para criar uma loja virtual, a participação do comércio eletrônico no varejo subiu de 1% para 2,2%, isto é, duplicou.
Apesar de ter duplicado, as lojas virtuais ainda têm pouca entrada no varejo quando comparadas com a participação das lojas físicas. Portanto, há muito espaço para o comércio eletrônico se desenvolver.
Hoje, os grandes players como o Submarino e o Magazine Luiza têm dominado o e-commerce brasileiro. São lojas que vendem os mais diversificados produtos e serviços via internet. Não há como os pequenos e médios empreendedores competir com eles na abrangência logo de cara, porém, o investimento em nichos e-commerce costuma ser recompensado.
